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XVII SEMINÁRIO DE PESQUISA EM LITERATURA E CRIAÇÃO LITERÁRIA RADUAN NASSAR

O Simpósio Literário “Raduan Nassar: os signos do afeto – vida e literatura” propõe uma necessária e pertinente conversação em torno da obra do escritor Raduan Nassar e suas mais variadas implicações e contribuições em várias temáticas que envolvem a natureza humana: sexualidade, política, tradição, gênero, patriarcado, violência, amor, paixão, racionalidade, loucura, identidade. A obra do escritor é resultado de um jogo de composição, encontros e desencontros, em que a riqueza do vocabulário, o lirismo e a densidade da narrativa evidenciam uma profunda criatividade, resultando em singulares efeitos estéticos, especialmente por sua linguagem intensa, sensorial e imagética.

Neste ano em que se comemoram os 90 anos de Raduan Nassar, o evento – integrado ao XVII Seminário Nacional de Pesquisa em Literatura e Criação Literária do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários da Universidade Estadual de Montes Claros (PPGL/EL/UNIMONTES) –  objetiva, com a participação de renomados pesquisadores, colaborar para as discussões acadêmico-científicas sobre a vivacidade e inexorabilidade da obra deste autor essencial às discussões contemporâneas, especificamente nos vieses da Literatura e Filosofia.

Sobre o autor

RADUAN NASSAR nasceu em 1935, em Pindorama (São Paulo), e, lá passou a infância. Adolescente, foi com a família para São Paulo, onde cursou direito e filosofia na USP. Exerceu diversas atividades e estreou na literatura em 1975 com Lavoura arcaica, adaptado para o cinema por Luís Fernando Carvalho em 2001. A novela Um copo de cólera ganhou versão cinematográfica em 1995, dirigido por Aluízio Abranches. Tem livros traduzidos em diversas línguas e é considerado um dos maiores estilistas da língua portuguesa. Recebeu o prêmio Camões em 2016. Em 2021, ganhou o título de doutor honoris causa da Universidade Federal de São Carlos.

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Professora do PPGL participa de congressos sobre “Decolonidade e Políticas de Resistência”

A professora Alba Valéria Niza Silva, vinculada ao Departamento de Comunicação e Letras da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), participou do IX Congresso de Professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e do I Congresso Nacional da Associação Internacional de Estudos Literários e Culturais Africanos (Aforlic). Os eventos ocorreram entre os dias 04 e 06 de junho, na Faculdade de História da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), situada no centro histórico de São Luís (MA). 

Com a temática “Decolonialidade e Políticas de Resistência: 50 anos das Independências dos países Africanos de Língua Portuguesa”, os congressos debateram assuntos que envolvem lutas e resistências, memórias, ancestralidades, decolonialidade, interseccionalidade e questões étnico-raciais, dentre outros temas pertinentes aos estudos de literaturas e culturas africanas de Língua Portuguesa. O objetivo foi estabelecer diálogo com setores educacionais de ensino superior e ensino básico.

Na ocasião, a professora Alba Valéria apresentou trabalho vinculado à temática do congresso, que também se alinha ao projeto de pesquisa do qual é responsável, intitulado “(Re)ssignificando rotas da escravidão e suas representações: diálogos literários como forma de recuperação histórica e construção de identidades”. O projeto, financiado pela Fapemig, teve início em 11 de dezembro de 2024 e tem término previsto para 10 de dezembro de 2027.

A professora Alba Valéria é doutora em Letras/Estudos Literários pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Ela é docente do quadro efetivo da graduação e do Programa de Pós-Graduação em Letras/Estudos Literários da Unimontes.

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Aula Inaugural PPGL 1/2025

É com grande satisfação que enviamos o convite para a  aula inaugural  de recepção dos mestrandos da turma 2025.

A aula inaugural ocorrerá no dia 27 de março, às 19h30, no auditório do CCBS – Unimontes com a Profa. Dra. Sabrina Sedlmayer e o tema: “Trágico na terra do sol: rasuras na alegria solar brasileira”.

Sua presença será muito importante para nós, por isso gostaríamos de contar com a sua participação.

Agradecemos antecipadamente pela atenção e pela presença nesse momento tão importante para a nova turma de mestrandos.

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Participe da Autoavaliação do PPGL/Unimontes: Refletindo e Propondo Juntos pelo Ensino de Qualidade

É com imenso prazer que convidamos a todas e todos para o evento de Autoavaliação do PPGL/Unimontes: reflexões, diálogos e proposições. A autoavaliação é um processo conceituado e autogerido pela comunidade acadêmica. Envolve a participação de distintos atores da academia ou externos a ela (docentes, discentes, egressos, técnicos e outros), em níveis hierárquicos diversos, dos estratégicos aos mais operacionais. Este evento visa, portanto, favorecer a participação dos docentes, discentes e egressos na autoavaliação do PPGL a fim de potencializar ações eficazes e sanar fragilidades em prol do atingimento de metas que evidenciem a qualidade do ensino para a plena satisfação daqueles que, direta ou indiretamente, se beneficiam dele.

O evento acontecerá presencialmente na Unimontes, no dia 18/04, das 19h às 22h, no auditório do CCH – Prédio 2. Haverá emissão de certificado.

As inscrições poderão ser realizadas do dia 15/04 ao 17/04. Não perca o prazo!

https://www.even3.com.br/autoavaliacao-do-ppglunimontes-reflexoes-dialogos-e-proposicoes-452249/

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Experiência Cinematográfica: Cineclube e PPGL/Unimontes exibem ‘O Enigma de Kaspar Hauser’ seguido de Debate

Dando continuidade às atividades cinematográficas de 2024, o Cinema Comentado Cineclube e o Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos Literários (PPGL/Unimontes) apresenta a sessão presencial do filme “O enigma de Kaspar Hauser” (1974), produção dirigida pelo alemão Werner Herzog, sendo vencedora de três prêmios no festival de Cannes. A exibição acontecerá no dia 17/04, às 19h, no auditório do CCH, 2º andar do prédio 2, seguida por debate sobre a produção.

Zé Côco é conhecido pela sua importância ímpar para a cultura norte-mineira (DIVULGAÇÃO/YOUTUBE)

Filme sobre Zé Côco do Riachão busca narrador

Zé Côco é conhecido pela sua importância ímpar para a cultura norte-mineira (DIVULGAÇÃO/YOUTUBE)

Após quase três décadas de coleta de material, entre entrevistas e imagens de arquivo, a cineasta Andrea Martins reinicia a produção de um documentário sobre a vida e obra do músico e luthier Zé Côco do Riachão, um dos mais genuínos nomes da cultura popular brasileira. Nascido no município de Brasília de Minas, Zé Côco viveu por muitos anos na comunidade de Riachão, em Mirabela; e no distrito de São Pedro das Garças, município de Montes Claros, assim como na sede deste município, de onde se tornou conhecido no país inteiro e também em alguns países estrangeiros. 

A retomada da produção do filme, que tem como título provisório “Beethoven do Sertão” está sendo possível graças ao apoio da Prefeitura Municipal de Montes Claros, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do Sistema Municipal de Incentivo à Cultura de Montes Claros (Sismic), instituído pela Lei 3.830 de 26 de novembro de 2007, com alterações da Lei n° 4.969, de 10 de abril de 2017, e regulamentado pelo Decreto nº 3.500, de 27 de abril de 2017.

Com um longo trabalho a ser feito, sobretudo de seleção e tratamento de imagens de arquivo (já em andamento), e posterior busca pela autorização de uso dessas imagens junto a seus respectivos autores, a produção do filme está também em busca de um narrador para interpretar a voz e a linguagem de Zé Côco, já que uma das propostas da diretora Andrea Martins, é que algumas passagens sejam narradas em primeira pessoa, com o recurso da narração em off. “A fala de Zé Côco guarda características de uma linguagem caipira que praticamente não existe mais. A meu ver, é também um patrimônio cultural imaterial que devemos, de alguma maneira, preservar”, diz ela. Embora a produção pretenda lançar mão também de algumas entrevistas com o artista, há passagens interessantes, registradas no livro “O artesão de sons”, do jornalista Joé Edward, que merecem ser reproduzidas, explica a cineasta.

Os interessados em participar dessa seleção devem se manifestar por meio do e-mail zecocofilme@gmail.com até o dia 5 de fevereiro, quando então a produção lhes enviará o texto a ser interpretado e indicará como o áudio deve ser encaminhado. “Também pedimos àqueles que possuam imagens fotográficas ou em vídeo, do e/ou com o artista personagem do filme, e que se disponham a autorizar o seu uso no filme, que entrem em contato pelo mesmo e-mail”, orienta a produtora Vanessa Araújo.

Drª. Andrea Cristina Martins Pereira

Matéria Original: https://onorte.net/variedades/filme-sobre-ze-coco-do-riach-o-busca-narrador-1.997124

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Drama racial “Faça a coisa certa” encerra as sessões do Cinema Comentado, em 2023

Drama racial consagrado pela crítica e pelo público,“Faça a Coisa Certa” é o último filme a ser exibido em 2023, no auditório do CCH/Unimontes, fruto da parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos Literários (PPGL), o Centro de Comunicação e Referência Audiovisual (CCRAV) e o Cinema Comentado Cineclube. A sessão será no dia 29 de novembro, às 19h, seguida de debate com o público sobre os temas presentes na produção.

Em 1989, no “dia mais quente do ano”, a temperatura atinge graus de preconceito, revolta e contestação no Brooklyn – bairro tipicamente negro dos EUA. O ítalo-americano Salé, dono de uma pizzaria em Bedford-Stuyvesant; considerado um cara boa praça, decora o estabelecimento com fotografias de ídolos brancos e de origem italiana dos esportes e do cinema.É quando Buggin’ Out, o ativista local, reclama por não existirem negros na Parede da Fama. Este incidente trivial é o ponto de partida para um efeito dominó, que não terminará bem.

Sucesso arrebatador de público e crítica, “Faça a Coisa Certa” (Spike Lee, 1989) apresenta a diversidade de situações decorrentes da sinopse acima e traz um vigor de alta qualidade ao cinema estadunidense. De acordo com Erik Constantino, do site Cinéfilo em Série, “impressiona a segurança de Spike na direção, já que trata-se de seu segundo longa-metragem da carreira. O cineasta abusa da criatividade utilizando ângulos de câmera diferenciados e valorizando a colorida fotografia, que ganha vida não apenas com a bela iluminação de cena, mas também nos figurinos do fim da década de 1990 e no vibrante design de produção. Soma-se a isso a trilha sonora em hip hop e temos uma identidade belamente criada por seu realizador”.

Com um elenco de nomes que ocupariam espaço de destaque no cinema e nos seriados – como Samuel L. Jackson, Martin Lawrence, Rosie Perez, John Turturro e Giancarlo Esposito –, “Faça a Coisa Certa” permanece extremamente atual abordando perspectivas do racismo estrutural e oferecendo questionamentos importantes para debater o racismo numa profundidade bem contextualizada.

As sessões do Cinema Comentado Cineclube são gratuitas e se fundamentam na ideia de proporcionar uma experiência cinematográfica estética e reflexiva ao público. As conversas após a exibição permitem compartilhar opiniões e transmitir o conhecimento de forma abrangente e diversificada aos participantes.

Segundo a coordenadora do PPGL, professora Andrea Martins, a escolha do filme Faça a coisa certa não foi aleatória, já que no último dia 20 de novembro foi celebrado o Dia da Consciência Negra. Ela adianta que a intenção é continuar com as sessões em 2024, sempre com filmes instigantes, em sessões abertas à comunidade acadêmica e ao público em geral.

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I Congresso Internacional da Unimontes será realizado de 24 a 27 de outubro

Congresso vai reunir a comunidade acadêmica e parceiros

A Universidade Estadual de Montes Claros vai realizar o I Congresso Internacional de Educação e Inovação – “educação digital: transformando pessoas e lugares”, que será promovido no período de 24 a 27 de outubro, de forma hibrida em Montes Claros e nos demais campi da Unimontes.

O evento é organizado por todas as pró-reitorias da Universidade, com a participação dos centros acadêmicos, professores, alunos, servidores técnico-administrativos e outros colaboradores. A Pró-reitora de Pesquisa da Unimontes e presidente da comissão organizadora do Congresso, professora Maria das Dores Magalhães Veloso chama atenção para o tema central: “Educação Digital”, dentro do qual serão abordadas outras questões relacionadas à tecnologia e diversas áreas do conhecimento.

“Por ser a educação digital um tema atual e que marca uma mudança na prática do ensino e da pesquisa, temos observado um grande interesse pelo evento, não somente pela comunidade acadêmica da Universidade, como também de outras instituições de ensino superior e escolas públicas da região, do Brasil e do exterior”, avalia a pró-reitora de Pesquisa da Unimontes.

Foram recebidas as inscrições de 1902 trabalhos científicos submetidos à comissão organizadora para serem apresentados durante o evento nas seguintes áreas do conhecimento: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e outras, Ciências da Saúde, Ciências Exatas, Computação e da Terra, Engenharias, Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes e Ciências Sociais Aplicadas.

Na programação do evento estão previstas palestras, mesas-redondas, oficinas, e apresentações de trabalhos científicos sediados no Campus-sede da Unimontes, no sistema híbrido com atividades presenciais e online, nos campi de Almenara, Brasília de Minas, Januária, Janaúba, Salinas, São Francisco, Paracatu, Pirapora e Unaí. As palestras terão participação de convidados da França, Espanha e de Portugal, além do Brasil.

A vice-presidente do Congresso Internacional da Unimontes, professora Christine Martins de Matos, diretora do Centro de Educação a Distância (CEAD), ressaltou os objetivos do evento. “Essa primeira edição visa reunir professores, pesquisadores, acadêmicos, profissionais e especialistas para discutir os desafios e as oportunidades da educação digital, promovendo uma troca de experiências e reflexão sobre novas perspectivas e soluções para o futuro da educação. A proposta é ampliar a divulgação das atividades de pesquisa e inovação, retratando também as práticas de ensino e extensão, no contato com pesquisadores e profissionais brasileiros e estrangeiros”.

A professora Christine Martins ressaltou também a realização do 17º Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão (FEPEG) inserido na programação do congresso.

A promoção do I Congresso Internacional da Unimontes conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), da Receita Federal, da Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), da Prefeitura de Monte Claros e de outros parceiros como comunidades tradicionais, com a realização de uma feira da economia popular solidária e visitas guiadas para estudantes das escolas fundamentais do município.

A solenidade de abertura do I Congresso Internacional da Unimontes será no dia 24 de outubro, às 19h, na quadra 1, do campus-sede Professor Darcy Ribeiro, em Montes Claros.

O prazo das inscrições para participação no evento poderá ser feito até o dia 24 de outubro, no site oficial do evento: www.congresso.unimontes.br.

Serviço:

Congresso Internacional de Educação e Inovação – “educação digital transformando pessoas e lugares”
Quando: 24 a 27 de outubro de 2023

Onde: Campus da Unimontes – sistema híbrido – atividades presenciais e online

Os participantes deverão atestar frequência nos formatos on-line ou presencial para receber certificado (mínimo de 75% de frequência nas atividades).

Programação completa: no site oficial do evento: www.congresso.unimontes.br.

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Fábula sobre uma sociedade sem emoções e afetos, “O Lagosta” trabalha a estranheza com direção segura apoiada num elenco de talentos

Na quinta-feira (05/10), o Cinema Comentado Cineclube exibe “O Lagosta” (2015), produção dirigida pelo grego Yorgos Lanthimos, cujo roteiro foi indicado ao Oscar, em 2017. Lanthimos se tornou conhecido pelo inquietante “Dente Canino“ (2009) e realizou sucessos como “O Sacrifício do Cervo Sagrado” (2017) e “A Favorita” (2018); em 2023, o recente “Pobres Criaturas” venceu o Leão de Ouro, em Veneza, e já é considerado um dos melhores filmes do ano.

As sessões presenciais são um parceria do Cineclube com a Unimontes por meio do Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos Literários (PPGL) e do Centro de Comunicação e Referência Audiovisual (CCRAV), ambos associados ao Departamento de Comunicação e Letras. A exibição acontece às 19h, no Auditório do CCH, no 2º andar do prédio 2, seguida de debate com o público sobre os temas presentes na produção.

Em um futuro próximo, uma lei proíbe que as pessoas fiquem solteiras. Qualquer homem ou mulher que não estiver em um relacionamento é preso e enviado ao Hotel, onde terá 45 dias para encontrar um(a) parceiro(a). Caso não encontrem alguém, eles são transformados em um animal de sua preferência e soltos no meio da Floresta. Neste contexto, um homem se apaixona – algo proibido, de acordo com o sistema.

Para o crítico Adriano Nogueira, do jornal online O Povo, “o filme segue a cartilha da estética do absurdo em que as coisas mais bizarras são ditas e vividas na maior naturalidade. É uma distopia em que o ponto mais tenso dessa visão futurista é o fato das pessoas estarem totalmente robotizadas. (…) É um verdadeiro terror se viver em uma sociedade como aquela, em que os humanos perderam a melhor parte daquilo que nos faz homens: a emoção e os sentimentos, quase completamente!”.

Trabalhando o absurdo e o nonsense, Lanthimos registra uma crítica precisa as questões sociais e emocionais da atualidade sem perder a ironia que marca sua narrativa envolvente, direta e, mesmo, estranhamente familiar. O cineasta nos convida para uma jornada fílmica reveladora sobre a sociedade e nós mesmos.

As sessões do Cinema Comentado Cineclube são gratuitas e se fundamentam na ideia de proporcionar uma experiência cinematográfica estética e reflexiva ao público. As conversas após a exibição permitem compartilhar opiniões e transmitir o conhecimento de forma abrangente e diversificada aos participantes.