A autoavaliação é um instrumento imprescindível para garantir o bom andamento de um programa de pós-graduação, bem como o êxito das suas atividades acadêmicas. Trata-se de um processo que requer uma participação coletiva, envolvendo todos os sujeitos que constroem a sua história, a saber, docentes, discentes, egressos, gestores acadêmicos, técnicos, estendendo-se até à sociedade de um modo geral. É através Da autoavaliação que se torna possível conhecer melhor a realidade do programa, considerando as suas potencialidades, os aspectos positivos do seu desenvolvimento, bem como as suas fragilidades, os aspectos que carecem de melhoramentos e aperfeiçoamentos.
A autoavaliação é um processo contínuo caracterizado pelo amplo diálogo entre esses sujeitos que fazem parte do programa. Trata-se, pois, de um diagnóstico geral
sobre o desempenho didático, acadêmico, gestor e da produção de conhecimento e pesquisa em que é identificada a real situação do programa. Além disso, a autoavaliação
determina os novos rumos e desafios a serem considerados a partir desse diagnóstico conjunto.
A autoavaliação dos programas de pós-graduação no Brasil foi instituída pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) em 2018, visando uma análise sistemática da sua atuação e do seu aperfeiçoamento, pois não se pode deixar os programas sem uma maior visão de si mesmos. Daí a necessidade de uma ampla participação, considerando-se o planejamento, os procedimentos metodológicos e avaliativos, os dados e informações, bem como outros aspectos que venham a somar no processo autoavaliativo.